Esposa de pastor: a crise de ser
Quem é essa mulher? Guerreira, anônima ou solitária? Ou seria um  híbrido das três? Percebo uma mulher marcada, incompreendida,  exageradamente cobrada. Tenho visitado muitos sites, blogs e redes  sociais, lido muitos artigos sobre essa figura emblemática, contudo, em  sua grande maioria paira a mesma tônica: uma mulher cujos olhos estão  machucados pelas luzes que intensamente brilham sobre seus maridos, mas  que não afastam a penumbra de sua crise. É a dor da invisibilidade no  mundo dos holofotes.
A esposa do pastor ainda é uma mulher  em contradição. Tem a missão de Eva num mundo de serpentes, as lágrimas  de Ana em igrejas de Peninas e, como diz o título de um livro, tem “o  coração de Maria num mundo de Marta”.
Vamos observar algumas das mais sérias crises que a esposa do pastor enfrenta na guerra da vida, na cotidianidade da fé: 
A crise da perfeição
Em  muitos lugares a esposa do pastor é escrava da perfeição. É condenada  ao êxito sempre. Não pode falhar, errar, sofrer, sentir alguma dor. O  pior é que nunca chega a essa perfeição dela cobrada. Se olha feio, é  má; se sorri para todos, é falsa! Se tem amigos, faz acepção! Ela é  proibida de sentir aquela tristeza sagrada de todo humano. A tentação da  esposa perfeita ainda mata muitas mulheres que tinham tudo para marcar  uma geração.
A crise do resultado: a obsessão de funcionar
Para  o imaginário popular é inadmissível uma esposa de pastor que não tenha  alguma ocupação. É a tentação do ativismo. É a desumanização, a mania do  desempenho de máquinas. Ela fica como alvo principal da língua de  todos: o sucesso do pastor é sua obrigação; o fracasso, é sua culpa! É a  clonagem ministerial: uma esposa à imagem e semelhança do seu “dono”.
A crise do retorno: escrava da aprovação
Muitas  são as esposas frustradas por não se sentirem aceitas. No afã da  aprovação, sacrificam sua identidade e sufocam a alma. Vivem apenas pelo  retorno. Sofrem demais quando percebem um certo desprezo à sua sofrida  obra. 
A crise da solidão: o medo da confiança
Ela  vive no chão da suspeita. Não pode abrir a casa pra todo mundo, mas  também não pode fechar! É a encruzilhada do medo. Como disse um escritor  antigo: “O medo é um gigente que se nutre da carência”, e  carência é o que a esposa do pastor mais possui. Ela é conhecida da  multidão, mas não tem o afeto de indivíduos dissociados da massa. Sofre,  pois não sabe quando a aproximação é feita por interesses. 
O que Deus diz a essas mulheres? 
Você é aceita pela graça assim como é!
A graça liberta da tirania da perfeição. É Maria, uma moça simples, grávida, fazendo história pra Deus! 
Deus jamais te medirá pelos resultados
Tudo  que fazemos só é possível porque Ele já trabalhou em nós! É Raquel,  marcada pela tradição e esterilidade, mas amada – os filhos nascem por  um poder que ela não possui!
Deus conhece o seu coração
Ele sabe do seu desejo sincero de servir. É isso o que Ele mais aprova. Thomas Merton dizia que “O desejo de Te agradar, já Te agrada”. É Tamar: no turbilhão das crises, entra na genealogia do Messias. 
Nos braços do Pai, a solidão termina
O Pai que nos vê no secreto (Mt. 6. 6) é o que nos sustenta em amor. É Ana: chorando sozinha, mas para aquele que pode resolver!
Mesmo numa sociedade de crises, a esposa do pastor ainda faz 
grande diferença.  
Quem é essa mulher? Guerreira, anônima ou solitária? Ou seria um  híbrido das três? Percebo uma mulher marcada, incompreendida,  exageradamente cobrada. Tenho visitado muitos sites, blogs e redes  sociais, lido muitos artigos sobre essa figura emblemática, contudo, em  sua grande maioria paira a mesma tônica: uma mulher cujos olhos estão  machucados pelas luzes que intensamente brilham sobre seus maridos, mas  que não afastam a penumbra de sua crise. É a dor da invisibilidade no  mundo dos holofotes.
A esposa do pastor ainda é uma mulher  em contradição. Tem a missão de Eva num mundo de serpentes, as lágrimas  de Ana em igrejas de Peninas e, como diz o título de um livro, tem “o  coração de Maria num mundo de Marta”.
Vamos observar algumas das mais sérias crises que a esposa do pastor enfrenta na guerra da vida, na cotidianidade da fé: 
A crise da perfeição
Em  muitos lugares a esposa do pastor é escrava da perfeição. É condenada  ao êxito sempre. Não pode falhar, errar, sofrer, sentir alguma dor. O  pior é que nunca chega a essa perfeição dela cobrada. Se olha feio, é  má; se sorri para todos, é falsa! Se tem amigos, faz acepção! Ela é  proibida de sentir aquela tristeza sagrada de todo humano. A tentação da  esposa perfeita ainda mata muitas mulheres que tinham tudo para marcar  uma geração.
A crise do resultado: a obsessão de funcionarPara  o imaginário popular é inadmissível uma esposa de pastor que não tenha  alguma ocupação. É a tentação do ativismo. É a desumanização, a mania do  desempenho de máquinas. Ela fica como alvo principal da língua de  todos: o sucesso do pastor é sua obrigação; o fracasso, é sua culpa! É a  clonagem ministerial: uma esposa à imagem e semelhança do seu “dono”.
A crise do retorno: escrava da aprovação
Muitas  são as esposas frustradas por não se sentirem aceitas. No afã da  aprovação, sacrificam sua identidade e sufocam a alma. Vivem apenas pelo  retorno. Sofrem demais quando percebem um certo desprezo à sua sofrida  obra. 
A crise da solidão: o medo da confiançaEla  vive no chão da suspeita. Não pode abrir a casa pra todo mundo, mas  também não pode fechar! É a encruzilhada do medo. Como disse um escritor  antigo: “O medo é um gigente que se nutre da carência”, e  carência é o que a esposa do pastor mais possui. Ela é conhecida da  multidão, mas não tem o afeto de indivíduos dissociados da massa. Sofre,  pois não sabe quando a aproximação é feita por interesses. 
O que Deus diz a essas mulheres? 
Você é aceita pela graça assim como é!A graça liberta da tirania da perfeição. É Maria, uma moça simples, grávida, fazendo história pra Deus! 
Deus jamais te medirá pelos resultados
Tudo  que fazemos só é possível porque Ele já trabalhou em nós! É Raquel,  marcada pela tradição e esterilidade, mas amada – os filhos nascem por  um poder que ela não possui!
 
Deus conhece o seu coração
Ele sabe do seu desejo sincero de servir. É isso o que Ele mais aprova. Thomas Merton dizia que “O desejo de Te agradar, já Te agrada”. É Tamar: no turbilhão das crises, entra na genealogia do Messias. 
Nos braços do Pai, a solidão terminaO Pai que nos vê no secreto (Mt. 6. 6) é o que nos sustenta em amor. É Ana: chorando sozinha, mas para aquele que pode resolver!
Mesmo numa sociedade de crises, a esposa do pastor ainda faz grande diferença... 
  Alan Brizott. 
 
Com Carinho...Célia ♥